sexta-feira

PRÉMIERE!

nova ESTREIA caolha!
Ciclo Fábricas
F Á B R I C A
de 29 de Junho a 29 de Julho, às 22h
na Sala de Ensaios
do Auditório Municipal Augusto Cabrita
ingressos a cinco euros
Autor: Ascanio Celestini Tradução: José Lima (no âmbito do Atelier Européen de la Traduction) Interpretação: João Fernandes, Jorge Pedro, Júlio Mesquita, Pedro Manuel Direcção de Actor: Júlio Mesquita, Pedro Manuel Concepção Cénica: Ricardo Guerreiro, Sara Franqueira Material gráfico: Ricardo Guerreiro, Fast Eddie Nelson Produção: João Fernandes, Pedro Manuel Apoios: Auditório Municipal Augusto Cabrita, Câmara Municipal do Barreiro, Quimiparque - Parques Empresariais SA, Governo Civil de Setúbal, Hey Pachuco! Recs, Jornal do Barreiro, Notícias do Barreiro, Artbarreiro, Setúbal na Rede.
O primeiro espectáculo do Ciclo Fábricas chama-se Fábrica, da autoria do dramaturgo italiano Ascanio Celestini. Trata-se de uma fábula sobre a transformação da fábrica ao longo do sec. XX através das vidas de três operários, o avô, o pai, o filho, todos chamados Fausto, porque o morto traz o vivo, mas o vivo deve trazer a vida morto e também o nome dele.
Entramos nesta misteriosa fábrica habitada por segredos e por estranhas personagens: Assunta linda, uma Nossa Senhora, o rosto de pedra lavrada, e que também guarda três segredos; Pietrasanta, o ambicioso patrão da Fábrica, Giovanni Berta, o fascista decepado; o tonto Benito; e a própria fábrica, corporizada na sua sombra.
Através de técnicas de narrativa oral, acompanhamos a transformação da Indústria ao longo do sec. XX e a condição humana confrontada com a crescente mecanização da técnica e das relações humanas. Além da narração dos acontecimentos, o texto de Celestini problematiza também a condição actual dos operários. Primeiro, o trabalho heróico na época dos gigantes, depois o trabalho politizado entre as duas guerras, por fim, o trabalho entre máquinas.