Debaixo da Cidade
Integrado no Ciclo de Leituras Dramáticas do 4º Mês do Teatro do Barreiro, a Vigilâmbulo Caolho apresenta o espectáculo Debaixo da Cidade, de Gonçalo M. Tavares. Dia 10 de Março, pelas 21.30, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Parque da Cidade.
Sinopse:
Uma casa uma sombra uma voz. Um espaço um tempo um só. Um corpo um ser um só. A casa arrumada. A necessidade de estar calmo. Uma casa de baixo para cima. Uma cidade de cima para baixo. O olhar segue a luz. Dois olhos. A luz serve os olhos. Um de dentro outro de fora. Sim. O contrário. Olhar de fora, sentado. Rastejar por dentro. Assim. Ter voz. Não ser. Ter. Voz para as palavras.Ter profundidade ou ter superfície. Não. Ser. Ser profundidade ou superfície. Não. Ser uma coisa e ser outra. Ao mesmo tempo. Acabar assim com o tempo. Ser corpo e ser liso. Ser curva e ser branco. Virgem como um fantasma. Usado como lixo. O contrário. Deixar de pensar como. Deixar de ser como isto, aquilo, ou assim. Perder a comparação. Abandonar o que é familiar. Não ter família. A possibilidade de ser. Necessário. Necessária a possibilidade. De ser outro. De sermos um. Ter sensações. Não. Ter ideias. Não. Ser pó, sobre a fenda.
Ficha Técnica:
Título: Debaixo da Cidade
Autor: Gonçalo M. Tavares
Criação: colectiva
Interpretação: Júlio Mesquita, Pedro Manuel, Ricardo Guerreiro, Horácio Manuel
Concepção sonora e Sonoplastia: Jorge Ferreira
Luminotecnia:Luís Mota
Adaptação dramatúrgica: Pedro Manuel
Cenografia: Pedro Manuel, Ricardo Guerreiro
Desenho: Ricardo Guerreiro
Fotografia: Cláudio Ferreira, Guilhereme Ferreira/CMB
Vídeo: Daniel Figueiredo, Judite Lopes
Programa: Vigilâmbulo Caolho
Produção: Vigilâmbulo Caolho AMAC
Agradecimentos: Auditório Municipal Augusto Cabrita, Câmara Municipal do Barreiro, Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro, Teatro Orgânico; AMAC: Paulo Pereira, Maria José Ledo, João Paulo, Vítor Graça, Ana Rocha, Isabel Amado, Miguel Gomes, Patrícia Ferreira, António Joaquim, Guilherme Ferreira; Ana Silvestre Guerreiro, Patrícia Mendes, Daniela, Maria Emília Mendes
Apresentamos o autor do texto Debaixo da Cidade:
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Foi Bolseiro do Ministério da Cultura - IPLB com uma bolsa de Criação Literária para o ano 2000, na área de poesia. Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra: Livro da dança, na Assírio e Alvim. Publicou O homem ou é tonto ou é mulher e A colher de Samuel Beckett e outros textos, ambos na Campo das Letras e adaptados para teatro. Neste último, encontra-se o texto deste espectáculo, Debaixo da Cidade. Publicou os romances: Um homem: Klaus Klump, e O Senhor Henri (2003) e A máquina de Joseph Walser (2004).
Recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso com a obra O Senhor Valéry (publicado na Editorial Caminho em 2002) e o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com Investigações. Novalis (Difel).
Está representado em antologias de poesia publicadas na Holanda («Hotel Parnassus, Poetry International 2002») e na Bélgica («Het laatste anker» - «O último refúgio - 300 poemas de todo o mundo sobre a morte», Lannoo/Atlas), e editado em revistas inglesas e americanas. Traduzido para italiano com um conto inserido na antologia «Racconti senza dogana» - «Jovens escritores para a nova Europa» (Gremese Editore).
Para conhecer melhor Gonçalo M. Tavares, sugerimos a visita às suas editoras: a Assírio e Alvim, a Editorial Caminho, a Campo das Letras e a Difel. Veja também algumas críticas no PEN Clube e a encenação de O Homem ou é tonto ou é mulher, por Manuel Wiborg, nos Artistas Unidos.
Entrevistas:
Storm magazine: entrevista com Maria João Cantinho (e de onde tirámos a fotografia)
Instituto Camões/ DN: entrevista com Ana Marques Gastão no Diário de Notícias (Noticiário Cultural- Arquivo)
Mil Folhas – suplemento semanal do Público, edição de 8 de Janeiro de 2004: entrevista com Alexandra Lucas Coelho
Sinopse:
Uma casa uma sombra uma voz. Um espaço um tempo um só. Um corpo um ser um só. A casa arrumada. A necessidade de estar calmo. Uma casa de baixo para cima. Uma cidade de cima para baixo. O olhar segue a luz. Dois olhos. A luz serve os olhos. Um de dentro outro de fora. Sim. O contrário. Olhar de fora, sentado. Rastejar por dentro. Assim. Ter voz. Não ser. Ter. Voz para as palavras.Ter profundidade ou ter superfície. Não. Ser. Ser profundidade ou superfície. Não. Ser uma coisa e ser outra. Ao mesmo tempo. Acabar assim com o tempo. Ser corpo e ser liso. Ser curva e ser branco. Virgem como um fantasma. Usado como lixo. O contrário. Deixar de pensar como. Deixar de ser como isto, aquilo, ou assim. Perder a comparação. Abandonar o que é familiar. Não ter família. A possibilidade de ser. Necessário. Necessária a possibilidade. De ser outro. De sermos um. Ter sensações. Não. Ter ideias. Não. Ser pó, sobre a fenda.
Ficha Técnica:
Título: Debaixo da Cidade
Autor: Gonçalo M. Tavares
Criação: colectiva
Interpretação: Júlio Mesquita, Pedro Manuel, Ricardo Guerreiro, Horácio Manuel
Concepção sonora e Sonoplastia: Jorge Ferreira
Luminotecnia:Luís Mota
Adaptação dramatúrgica: Pedro Manuel
Cenografia: Pedro Manuel, Ricardo Guerreiro
Desenho: Ricardo Guerreiro
Fotografia: Cláudio Ferreira, Guilhereme Ferreira/CMB
Vídeo: Daniel Figueiredo, Judite Lopes
Programa: Vigilâmbulo Caolho
Produção: Vigilâmbulo Caolho AMAC
Agradecimentos: Auditório Municipal Augusto Cabrita, Câmara Municipal do Barreiro, Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro, Teatro Orgânico; AMAC: Paulo Pereira, Maria José Ledo, João Paulo, Vítor Graça, Ana Rocha, Isabel Amado, Miguel Gomes, Patrícia Ferreira, António Joaquim, Guilherme Ferreira; Ana Silvestre Guerreiro, Patrícia Mendes, Daniela, Maria Emília Mendes
Apresentamos o autor do texto Debaixo da Cidade:
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Foi Bolseiro do Ministério da Cultura - IPLB com uma bolsa de Criação Literária para o ano 2000, na área de poesia. Em Dezembro de 2001 publicou a sua primeira obra: Livro da dança, na Assírio e Alvim. Publicou O homem ou é tonto ou é mulher e A colher de Samuel Beckett e outros textos, ambos na Campo das Letras e adaptados para teatro. Neste último, encontra-se o texto deste espectáculo, Debaixo da Cidade. Publicou os romances: Um homem: Klaus Klump, e O Senhor Henri (2003) e A máquina de Joseph Walser (2004).
Recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso com a obra O Senhor Valéry (publicado na Editorial Caminho em 2002) e o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com Investigações. Novalis (Difel).
Está representado em antologias de poesia publicadas na Holanda («Hotel Parnassus, Poetry International 2002») e na Bélgica («Het laatste anker» - «O último refúgio - 300 poemas de todo o mundo sobre a morte», Lannoo/Atlas), e editado em revistas inglesas e americanas. Traduzido para italiano com um conto inserido na antologia «Racconti senza dogana» - «Jovens escritores para a nova Europa» (Gremese Editore).
Para conhecer melhor Gonçalo M. Tavares, sugerimos a visita às suas editoras: a Assírio e Alvim, a Editorial Caminho, a Campo das Letras e a Difel. Veja também algumas críticas no PEN Clube e a encenação de O Homem ou é tonto ou é mulher, por Manuel Wiborg, nos Artistas Unidos.
Entrevistas:
Storm magazine: entrevista com Maria João Cantinho (e de onde tirámos a fotografia)
Instituto Camões/ DN: entrevista com Ana Marques Gastão no Diário de Notícias (Noticiário Cultural- Arquivo)
Mil Folhas – suplemento semanal do Público, edição de 8 de Janeiro de 2004: entrevista com Alexandra Lucas Coelho
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